quinta-feira, 21 de julho de 2011

De repente as coisas mudam


De repente as coisas mudam
   Agora você vive o hoje e de repente... Começou a viver o amanhã que chegou juntinho como o sol. (kbom)
   Não é fantasticamente incrível, como as mudanças se dão em uma retinia existencialista essencialmente moderna? Seu celular e o pipoco e de repente uma lembrança, em uma prateleira.
   É Cruel como em “nossa” cultura transformamos relacionamentos em comercio e sentimentos em objetos. Comercio “sem” dinheiro, porém como a mesma crueldade. Observamos bastante o quanto isso vai nos render, o que conhecemos vulgarmente por “retorno”. Objetos sem etiquetas ou códigos de barras, (às vezes acho que se fosse assim seria mais fácil) mas ainda sim objetos. Relacionamentos cruéis e sentimentos sem vida.
  -Salve o capitalismo existencial! -É à nossa pátria!
  Tudo caiu na injusta balança da conveniência! Ela pesa e decide por nos coisas com: profissão, roupa, carro, estilo, casamento e opinião. Mas uma coisa somos, e sabemos ser!Convergentes.
  Convergimos com tudo e com todos. O número de adeptos de uma visão determina se a aceitamos ou não. Convergimos com as opiniões de todos e esquecemos a nossa. De repente pela força da massa vc deixou de ser vc. E nos consolamos diante do espelho dizendo: calma!!! Isso é a moda.
  Por que a conveniência mata os sentimentos e não e presa por isso?
  A conveniência nos roubou tudo. O senso crítico e principalmente a vida com sabor de sonho. Pois infelizmente hoje em dia tudo na vida é muito pratico.
  Onde escondemos o coração que os poetas tanto falavam? O verdadeiro amor antes tão cultuado? Às vezes penso que eles não estão escondidos, mas que os lançamos pra fora.
    Por que de repente as coisas mudam e nos simplesmente não notamos?
   Eu prefiro ser esta antiguidade ambulante, do que ter esta nova opinião formada sobre tudo, sobre o que é o amor... sobre o que eu nem sei sé sou!!! Obg...